quinta-feira, 18 de junho de 2009

OS DONOS DA VERDADE (parte I)




A Igreja Católica tem a sua verdade sobre suas imagens e estatuetas. Dizem que não se prostram diante delas como súditos, mas sim como sinal de respeito ou reverência.
Já para a Igreja Evangélica o uso de ícones é uma prática idolatra. Alegam ser descumprimento de um dos dez mandamentos.
Por outro lado, a Igreja Evangélica não guarda o Sábado, que também faz parte dos dez mandamentos. Aliás este é o oitavo mandamento do decálogo de Êxodo 20, mandamento este repetido muitas outras vezes no decorrer de toda as escrituras sagradas. O próprio Eterno disse que o Sábado é perpétuo, porém os Católicos mudaram este princípio. Os Evangélicos assumiram isto como verdade, dizendo que o Domingo é o dia do Senhor.

Quem tem a verdade consigo?

As duas vivem seus dogmas como sendo os únicos soberanos e legítimos donos da verdade. Consideram-se detentoras de todo o saber - seriam elas as únicas salvas!
Porque brigam tanto entre si, se servem o mesmo D-us, observam o mesmo livro sagrado e tem a mesma raiz?

Estas discussões tem início no distanciamento da Igreja de suas raízes. Mais precisamente na instituição do Cristianismo ainda no primeiro século com os pais da Igreja. Antes disso não havia discussões com este teor, simplesmente cumpriam a Lei de Deus ou, simplesmente, Torá.
E para apimentar um pouco mais a discussão, a Igreja Católica chama a Igreja Evangélica de irmãos separados. Será que ela não tem razão? Aliás são tão parecidas em toda a história que vivem brigando como irmãs mesmo. Tem o mesmo Pai (D-us), o mesmo Irmão (Yeshua) e a mesma instrução (Bíblia), porém ambas são desobedientes ao Pai, ao Irmão e aos ensinos.
Parentesco complicado né?

Obs: Aguardem (parte II)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Vôo 447 AIR FRANCE

Este trágico acidente nos trouxe mais uma vez o sentimento de perda, e o mais impressionante é como acontecimentos como este abala a todos nós, nações, línguas e etnias, não importando diferenças de nacionalidades, sociais ou até mesmo religiosa. Tudo isto porque não estamos preparados para este evento à morte.
Mas porque nos deparamos com este sentimento colocando-nos no lugar dos parentes?
Ou porque não estamos preparados para este momento de perda?
Para responder este questionamento é necessário irmos para a origem, onde tudo começou!
Sabemos que em Gênesis (Bereshit), o Eterno criou todas as coisas em sete dias, e que no sexto dia Ele criou o homem, este era para ter a vida eterna, sem experimentar a morte, bom esta não era uma escolha para o homem, mas um fato. A morte entrou na história, ou interrompeu o que seria a vida eterna para o homem a partir de uma desobediência à D’us Gn.2:17. Por não termos em nossa origem a morte não conseguimos aceita-la, a morte não faz parte de nossa natureza, mas a vida sim.
No entendimento judaico que é a origem do entendimento bíblico, diz que quem tem o Eterno como seu D’us, a morte física não significa deixar de existir ou simplesmente ter um fim, mas sim ter vida a vida Eterna, pois D’us sempre existiu Ele é eterno, e quem está nele também vive, assim como Yacov (Jacó), que em sua morte a leitura feita é Vaichi (ele vive).
O que necessitarmos é exatamente isto, uma mudança de conceitos e comportamentos em relação à vida e vida com D’us. Este é um ótimo momento para iniciarmos estas mudanças, são nestes momentos que paramos para refletir na vida, pois tomemos este instante para meditar nos ensinos de D’us, para obtermos vida em abundância e quando passarmos pela morte obtermos a vida eterna, assim não será triste e nem dolorosa a morte mas motivo de festa e alegria apesar da saudade, pois os justos, apesar de sua morte física, são chamados vivos; os malvados, apesar de sua vida, são chamados de mortos.