sexta-feira, 12 de junho de 2009

Vôo 447 AIR FRANCE

Este trágico acidente nos trouxe mais uma vez o sentimento de perda, e o mais impressionante é como acontecimentos como este abala a todos nós, nações, línguas e etnias, não importando diferenças de nacionalidades, sociais ou até mesmo religiosa. Tudo isto porque não estamos preparados para este evento à morte.
Mas porque nos deparamos com este sentimento colocando-nos no lugar dos parentes?
Ou porque não estamos preparados para este momento de perda?
Para responder este questionamento é necessário irmos para a origem, onde tudo começou!
Sabemos que em Gênesis (Bereshit), o Eterno criou todas as coisas em sete dias, e que no sexto dia Ele criou o homem, este era para ter a vida eterna, sem experimentar a morte, bom esta não era uma escolha para o homem, mas um fato. A morte entrou na história, ou interrompeu o que seria a vida eterna para o homem a partir de uma desobediência à D’us Gn.2:17. Por não termos em nossa origem a morte não conseguimos aceita-la, a morte não faz parte de nossa natureza, mas a vida sim.
No entendimento judaico que é a origem do entendimento bíblico, diz que quem tem o Eterno como seu D’us, a morte física não significa deixar de existir ou simplesmente ter um fim, mas sim ter vida a vida Eterna, pois D’us sempre existiu Ele é eterno, e quem está nele também vive, assim como Yacov (Jacó), que em sua morte a leitura feita é Vaichi (ele vive).
O que necessitarmos é exatamente isto, uma mudança de conceitos e comportamentos em relação à vida e vida com D’us. Este é um ótimo momento para iniciarmos estas mudanças, são nestes momentos que paramos para refletir na vida, pois tomemos este instante para meditar nos ensinos de D’us, para obtermos vida em abundância e quando passarmos pela morte obtermos a vida eterna, assim não será triste e nem dolorosa a morte mas motivo de festa e alegria apesar da saudade, pois os justos, apesar de sua morte física, são chamados vivos; os malvados, apesar de sua vida, são chamados de mortos.

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